domingo, 6 de junho de 2010

A força que não move...


Quem aqui nunca passou por uma situação onde não houve a correspondência de uma atitude sua.
Um exemplo simples disso é o já tradicional sorriso logo quando a outra pessoa vira o rosto.
Ou quando você dá aquele tchauzinho pra alguem conhecido, e, justamente nesse momento o sujeito vira o rosto.
Não por maldade, mas involuntariamente, sem se tocar, lhe deixando naquela situação chatíssima.
Pois bem, essas situações insistem em acontecer diariamente, volta e meia você fica naquela situação popularmente chamada "na merda" e aquilo, por mais simples que seja, causa em nós um certo mal estar, dando espaço pra timidez e muitas vezes você acaba se passando por chato, pois começa a não dar mais sorte pro azar e prefere ficar na sua, até ter certeza de que será
notado.

Esse dito mal estar acontece por motivos naturalíssimos. Nós, seres humanos, somos por natureza, egoístas.
É uma força que há em nós e dificilmente conseguimos controlá-la. Porém, com a frequência em que nosso ego é posto em provas, acabamos por relevar certas situações simples, como os exemplos ateriormente citados.
Mas existem casos não muito relevantes em que podemos extrapolar nosso bom senso e acabar transformando o nosso ego numa espécie de 'bomba' patológica.
Exemplo disso se dá quando conseguimos conquistar determinado objetivo, ou quando conseguimos arranacar elogios por fruto de uma proesa realizada, por um mérito conseguido, etc... Quando isso acontece conosco, a reação de entusiasmo é imediata, podendo nos colocar em um estado de espírito totalmente fora da nossa real posição como um ser semelhante aos demais.
Gerando arrogância, egocentrismo, os famosos donos da razão. Isso mostra o quão metamórfico é o ser humano, podentro transitar de um estado de espírito para outro facilmente.

Mas como tudo tem dois lados, o dito sujeito egocêntrico torna-se uma pessoa sensível, limitada, pois tudo o que é movido por fontes externas a nossa alma, tudo o que vem de fora, acaba nos tornando distantes de nós mesmos, fragilizando nosso 'eu', fazendo com que, cada vez mais, necessitamos de 'vitórias', elogios, atenção, de um palco no centro para que possamos atuar.
E, cá pra nós, é mais seguro estar consigo do que contigo. (olha o ego aí, hehehehe)

Como é confuso ser humano, como é confuso o ser humano...
F.S

3 comentários:

  1. Fê, começou muitissimo bem!
    Cronica-psisiquê-filosofia... hehe Adorei!
    ;-*

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  2. Ae Lores, obrigado :)
    jajá agnt turbina o blog ;D
    :*

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  3. Parabéns pelo blog, muito legal, adorei!
    vou lhe seguir sempre. bjsssssss

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